*** portugues abaixo ***
Freitag, 08.10.21, 18-20:00 Uhr
Online-Veranstaltung via Zoom (Simultanverdolmetschung deutsch-portugiesisch)
Zoom-link:
https://us06web.zoom.us/j/81154088389
Webinar-ID: 811 5408 8389
Seit nahezu 20 Jahren wird das Freihandelsabkommen zwischen der Europäischen Union (EU) und den Ländern des Mercosur (Argentinien, Brasilien, Paraguay und Uruguay) verhandelt. Ziel des Freihandelsabkommens ist die Beseitigung von Handelsschranken im Rahmen eines umfassenden Assoziationsabkommens. Ende Juni 2019 wurde eine Einigung getroffen – seither wird an der Erarbeitung eines unterzeichnungsreifen Vertrags gearbeitet.
Das Abkommen steht seit langem in der Kritik – auf beiden Seiten des Atlantiks: Soziale Bewegungen, zivilgesellschaftliche Organisationen und die Klimagerechtigkeitsbewegung kritisieren, dass ein Inkrafttreten des Abkommens ein Rückschlag für Landwirtschaft, Menschenrechte, Umwelt-, Klima- und Verbraucherschutz wäre.
Ein zentrales Ziel des EU-Mercosur-Abkommens ist es, die Importe von Fleisch, Soja und Ethanol in die EU zu erhöhen – ganz im Sinne des mächtigen brasilianischen Agrobusiness, das von der seit Januar 2019 amtierenden Regierung unter dem rechtsradikalen Präsidenten Jair Bolsonaro einen Freifahrtschein für die Durchsetzung seiner Interessen erhalten hat. So treibt das Abkommen auch in Brasilien ein Landwirtschaftsmodell voran, das auf den Anbau von landwirtschaftlichen Produkten in riesigen Monokulturen und massiven Pestizideinsatz setzt und dadurch die Artenvielfalt, das Klima und Menschen in den Regionen schädigt. Die mit dem Abkommen beabsichtigte Steigerung brasilianischer Agrarexporte in die EU wird also die Erzeugung der o.g. Produkte ausweiten, die schon heute Ursachen für die Zerstörung des Amazonasregenwaldes, des Cerrados und der Trockenwälder des Chaco sind, die eine essentielle Bedeutung für die Stabilisierung des Weltklimas und für die biologische Vielfalt haben. Zudem wird das Abkommen in Brasilien absehbar zu einer Zunahme von Menschenrechtsverletzungen, wie der Vertreibung von Kleinbauern und -bäuerinnen sowie Indigenen von ihrem Land führen, deren Zugang zu Land und Landrechte aushebeln. Schon heute ist die Menschenrechtslage in Brasilien desaströs.
Gemeinsam mit Partner*innen aus Brasilien wollen wir mit dieser Veranstaltung die Rolle des brasilianischen Agrobusiness und dessen Strategien der Interessendurchsetzung beleuchten sowie Stimmen derjenigen anhören, die unmittelbar von der damit einhergehenden zügellosen Zerstörung ihrer Territorien und Lebensgrundlagen betroffen sind.
Mit:
Moderation: Christian Russau (FDCL)
Jeremy Oestreich (PowerShift)
Bruno Stankevicius Bassi (De Olho nos Ruralistas / Sao Paulo)
Joziléia Kaingang (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB)
Denildo Rodrigues (nationaler Koordinator von Quilombola Black Rural Communities – CONAQ)
Verantstalter*innen:
Rettet den Regenwald und FDCL in Kooperation mit De Olho nos Ruralistas
Publikationshinweise:
Amazonien und die Regierung Bolsonaro: Zerstörung und Widerstand
Extraktivismus und Territorialkonflikte in Brasilien – Deutsch-brasilianische Beziehungen auf dem Prüfstand
EU-MERCOSUR – Voran in die (Klima-)Krise
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Brasil e o acordo de livre comércio UE-MERCOSUL
Passe Livre para o agrobusiness – Ameaça ao clima e à biodiversidade, ameaça aos povos indígenas e o direito à terra
Zoom-link: https://us06web.zoom.us/j/81154088389 // Webinar-ID: 811 5408 8389
O acordo de livre comércio entre a União Européia (UE) e os países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) está em negociação há quase 20 anos. O objetivo destas negociações é remover barreiras comerciais através de um acordo de associação abrangente. No final de junho de 2019, chegou-se a um acordo – desde então, estão em andamento os trabalhos para a elaboração de um texto final pronto para assinatura.
O acordo tem sido criticado há muito tempo – de ambos os lados do Atlântico: movimentos sociais, organizações da sociedade civil e o movimento pela justiça climática criticam que a entrada em vigor deste acordo seria um revés para a agricultura, para os direitos humanos, para o meio ambiente, para o clima e para a proteção dos consumidores.
Um objetivo central do acordo UE-Mercosul é aumentar as importações de carne, soja e etanol para a UE – atendendo dessa forma os interesses do poderoso agronegócio brasileiro, ao qual foi dado um livre-trânsito pelo governo sob o presidente de direita radical Jair Bolsonaro, em exercício desde janeiro de 2019. Desta forma, o acordo também faria avançar um modelo agrícola no Brasil que depende do cultivo de produtos agrícolas em enormes monoculturas e do uso massivo de agrotóxicos, prejudicando assim a biodiversidade, o clima e as pessoas. O aumento previsto das exportações agrícolas brasileiras para a UE ampliará assim a produção dos produtos acima mencionados, que já são a causa da destruição da floresta amazônica, do Cerrado e das florestas secas do Chaco, que são de importância essencial para a estabilização do clima mundial e para a biodiversidade. Além disso, o acordo levará previsivelmente a um aumento das violações dos direitos humanos no Brasil, tais como o despejo de pequenos agricultores e povos indígenas de suas terras, minando seu acesso e o direito à terra. A situação dos direitos humanos no Brasil já é desastrosa.
Juntamente com nossos/as parceires do Brasil, queremos esclarecer o papel e os interesses do agronegócio brasileiro, e ouvir as vozes daquela e daqueles que são diretamente afetada/os pela destruição desenfreada de seus territórios e meios de subsistência.
Com:
Jeremy Oestreich (PowerShift)
Bruno Stankevicius Bassi (De Olho nos Ruralistas / São Paulo)
Joziléia Kaingang (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB)
Denildo Rodrigues (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas – CONAQ)
Moderação: Christian Russau (FDCL)
Organizado por:
Salve a Selva e FDCL em cooperação com De Olho nos Ruralistas
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Diese Veranstaltung ist Teil des Programms „Die Spree liegt amAzonas“.
Die Aktivitäten der zivilgesellschaftlichen Initiative „Berlin aktiv im Klima-Bündnis“ werden gefördert von der Senatsverwaltung für Umwelt, Verkehr und Klimaschutz in Kooperation mit der Stiftung Nord-Süd-Brücken. Für die Inhalte sind allein die Organisationen verantwortlich; die hier dargestellten Positionen geben nicht den Standpunkt der Senatsverwaltung für Umwelt, Verkehr und Klimaschutz bzw. der Stiftung Nord-Süd-Brücken wieder.