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Zunehmende Angriffe auf traditionelle Territorien
Seit dem Regierungsantritt von Jair Bolsonaro nimmt die Gewalt gegen Indigene und Quilombola (Nachkommen entflohener Sklav:innen) in Brasilien deutlich zu. Der Indigenenmissionsrat CIMI hat vor Kurzem den Jahresbericht 2019 zur Gewalt gegen indigene Völker in Brasilien veröffentlicht. Gleichzeitig erlässt die Bolsonaro-Regierung Dekrete, die die Rechte der indigenen Territorien beschneiden und deren Gebiete für wirtschaftliche Ausbeute wie Agroindustrie, Bergbau oder Stromerzeugung durch Wasserkraftwerke freigeben soll. Auch die Territorien der Quilombolas stehen im Visir der Bolsonaro-Regierung.
Auf der Online-Veranstaltung wird Roberto Liebgott vom Indigenenmissionsrat CIMI nacional die zentralen Erkenntnisse des Jahresberichts 2019 zur Gewalt gegen indigene Völker in Brasilien vorstellen. Kum’tum Akroa Gamella von den indigenen Akroa Gamella aus dem nordostbrasilianischen Bundesstaat Maranhão wird über die Übergriffe und Gewaltangriffe auf Indigene berichten. Zica Pires aus dem Quilombo Santa Rosa dos Pretos in Maranhão wird über die Situation und Gefährdung der Quilombolas unter Bolsonaro sprechen. Christian Russau vom FDCL und vom Dachverband der Kritischen Aktionär:innen wird über die bestehenden und künftig vermehrt drohenden Mitverantwortlichkeiten deutscher Firmen für die Auswirkungen des in Brasilien staatlich geförderten Vordringens des Agrobusiness und des Bergbaus auf indigene und Quilombola-Territorien sprechen – und welche Mitverantwortlichkeiten auch bei der deutschen Bundesregierung liegen.
Podiumsdiskussion mit:
Roberto Liebgott (Indigenenmissionsrat CIMI nacional)
Kum’tum Akroa Gamella (Akroa Gamella, Maranhão)
Zica Pires (Quilombo Santa Rosa dos Pretos, Maranhão)
Christian Russau (FDCL, Dachverband Kritische Aktionär:innen, Berlin)
Moderation: Verena Glass (Projektkoordinatorin RLS Brasilien)
Die Veranstaltung findet auf portugiesischer Sprache statt und wird ins Deutsche simultan übersetzt.
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Ataques aos territórios tradicionais aumentam
Desde que Jair Bolsonaro chegou ao poder, a violência contra os indígenas e quilombolas aumentou significativamente no Brasil. O Conselho Indigenista Missionário, CIMI, publicou recentemente o relatório anual de 2019 sobre a violência contra os povos indígenas no Brasil. Ao mesmo tempo, o governo Bolsonaro está emitindo decretos para reduzir os direitos dos povos indígenas sobre seus territórios e liberar as terras índigenas para exploração econômica, como para a agroindústria, a mineração ou a geração de energia hidrelétrica. Os territórios dos quilombolas também estão na mira do governo Bolsonaro.
No evento online, Roberto Liebgott, do CIMI nacional, apresentará as principais conclusões do Relatório Anual 2019 sobre a violência contra os povos indígenas no Brasil. Kum’tum Akroa Gamella, dos indígenas Akroa Gamella do estado nordestino do Maranhão, informará sobre os ataques violentos aos povos indígenas. Zica Pires do Quilombo Santa Rosa dos Pretos, no Maranhão, falará sobre a situação e as ameaças aos quilombolas sob o regime de Bolsonaro. Christian Russau, do FDCL e dos Acionistas Críticos, falará sobre a responsabilidade das empresas alemãs que participam direta ou indiretamente das violações dos direitos humanos no Brasil – e que parcela de responsabilidade também recai sobre o governo federal alemão.