Soziales & Umwelt mit Volldampf zurück! Agrobusiness und die Bolsonaro-Regierung und die Verschärfung der Landkonflikte
Abendveranstaltung mit Vandria Borari und Daisy Ribeiro (beide von der Organisation Terra de Direitos).
[português mais em baixo]
In den ersten fünf Monaten der neuen Bolsonaro-Regierung in Brasilien ist ein mächtiges Bündnis zwischen Regierung und „produktiven“ Sektoren wie das Agrobusiness dabei, Soziales und die Umwelt zu schleifen. Umweltgesetze werden geschleift, die Demarkationen von indigenen Territorien gerät unter massiven Druck ebenso wie die Agrarreform, die vorherige Unterstützung der kleinbäuerlichen Landwirtschaft oder die sozialen Partizipatipnsmechanismen. Der Waffenbesitz wird gelockert, was im Falle der Großgrundbesitzer mehr gewalttätige Konflikte auf dem Land bedeutet: bereits im Jahr 2018 waren laut Zahlen der Landpastorale CPT eine Million Menschen in Brasilien in Landkonflikte verwickelt.
Vor diesem Szenario wird diese Veranstaltung darlegen, wer die Akteure des Agrobusiness und der Regierung und seiner Parlamentslobby sind und was sind deren Interessen? Wie knüpfen sie mit wem Bande und wo gibt es – potentielle – Bruchlinien innerhalb des Regierungsmachtblocks Bolsonaro? Welches sind die hauptsächlichen Rückschritte und Angriffe auf die Rechte und soziale Situation für Kleinbäuerinnen und -bauern, für indigene Völker und traditionelle Gemeinschaften? Und wie gestaltet sich der Angriff auf die Agrargrenze in Amazonien und dort auf die indigenen Territorien, wo seit Jahren die Landkonflikte stark am Ansteigen sind?
Bevor wir in die Debatte gehen, werden wir zwei Inputs von ausgewiesenen Expertinnen haben:
Über den „Soja-Vormarsch in indigenen Territorien in Amazonien“ wird uns Vandria Borari berichten. Vandria Borari ist indígena Borari, Verteidigerin indigener Rechte und Mitarbeiterin der Menschenrechtsorganisation Terra de Direitos. Vandria Borari ist Juristin (Universidade Federal do Oeste do Pará).
Einen Überblick über das „Allgemeine Panorama der Rückschritte in Brasilien und das Profil des brasilianischen Agrobusiness“ wird uns Daisy Ribeiro geben. Daisy Ribeiro ist Rechtsanwältin und ebenfalls Mitarbeiterin der Menschenrechtsorganisation Terra de Direitos, bei der sie im Bereich Landwirtschaftlich-Soziale Biodiversität arbeitet.
Die Veranstaltung wird auf Portugiesisch stattfinden, wir werden Konsekutiv-Übersetzung anbieten.
Agronegócio e Governo Bolsonaro: retrocessos socioambientais e o acirramento dos conflitos no campo.
Uma poderosa aliança entre governo e setores „produtivos“, como o agronegócio, tem conseguido causar acelerados retrocessos sociais e ambientais nestes 5 primeiros meses de governo Jair Bolsonaro. Foram aprovadas diversas medidas que desmantelam as políticas ambiental, de demarcação de terras, reforma agrária, apoio à agricultura familiar e participação social. Também foi liberado o porte de armas para proprietários rurais, o que é prenúncio de uma fase ainda mais violenta de conflitos no campo – os quais já envolveram, em 2018, mais de 1 milhão de pessoas no Brasil (dados da CPT). Neste cenário, quais são os principais atores do agronegócio no governo e na frente parlamentar, e seus interesses? Como estes se aliam – e onde há possíveis tensões – com o governo Bolsonaro? Quais foram os principais retrocessos socioambientais para campesinos, povos indígenas e comunidades tradicionais no período? E como tem se dado o avanço das fronteiras agrícolas sobre territórios indígenas na Amazônia, região onde os conflitos por terra aumentam a cada ano?
Avanço da fronteira agrícola da soja sobre territórios indígenas na Amazônia – Vandria Borari – indígena Borari, defensora dos direitos indígenas e integrante da organização de direitos humanos Terra de Direitos. Graduada em Direito pela Universidade Federal do Oeste do Pará.
Panorama geral de retrocessos e perfil do agronegócio brasileiro – Daisy Ribeiro – assessora jurídica da organização de direitos humanos Terra de Direitos na área da (Agrosocio)Biodiversidade.