Kundgebung

Protest gegen Bolsonaro – und dessen deutsche Unterstützer

Ato e manifestação: „Protesto contra o governo Bolsonaro no Brasil e seus apoiadores na Alemanha“

Kundgebung und Demonstration: „Protest gegen die Bolsonaro-Regierung in Brasilien – und deren deutsche Unterstützer“ //
Ato e manifestação: „Protesto contra o governo Bolsonaro no Brasil e seus apoiadores na Alemanha“
[português mais em baixo]

Donnerstag, 14.3.2019
BEGINN: 15:30 – 16:15 Uhr: Kundgebung zum Thema „Protest gegen deutsche Firmen, die in Brasilien die Bolsonaro-Regierung unterstützen“, vor dem Gebäude (gegenüberliegendes Straßenseite) von BDI und DIHK, Breitestr. 29, 10178 Berlin
16:15 – 16:30 Uhr Demonstrationszug der Teilnehmenden von der Breitestr. 29 zur Brasilianischen Botschaft, Wallstraße 57, 10179 Berlin
16:30 – 17:30 Uhr Kundgebung zum Thema „Erinnerung an die Ermordung von Marielle Franco vor genau einem Jahr. Protest gegen Repression an Schwarzen Frauen und Männern, Indigenen, Quilombolas, LGBTQI*, Landlosen und sozialen Bewegungen“
17:30 Uhr: ENDE der Kundgebung/Demonstration

Wer auf die Redner*innenliste möchte, bitte Nachricht spätetens bis ein paar Tage vorab senden an. usupperberlin[ätt]gmail.com. DANKE!

Kundgebung und Demonstration: Protest gegen die Bolsonaro-Regierung in Brasilien – und deren deutsche Unterstützer
In Brasilien sind Demokratie und Menschenrechte gefährdet. Seit dem 1. Januar 2019 ist Jair Bolsonaro Präsident Brasiliens. Er und seine Minister*innen und Unterstützer*innen verfolgen eine gezielte Politik der Aushöhlung der Demokratie und des Sozialstaates. Menschenrechte sind für ihn ein Hindernis und Menschenrechtsschutzprogramme sollen eingestellt oder zumindest geschwächt werden. Mit dem sozialen Aktivismus will er „ein für alle Mal aufräumen“, politische Gegner*innen will er ins Gefängnis bringen oder ins Exil drängen. Indigene und Quilombola-Territorien sollen der wirtschaftlichen Inwertsetzung geöffnet werden, Kleinbäuer*innen werden unter seiner Regierung gegen das Agrobusiness in Zukunft noch weniger Chancen haben. Bolsonaros meint auch, es sei gerecht, wenn Frauen einen zweitrangigen Platz in der Gesellschaft haben, Schwarze und Indigene seien faul, und Schwule würde er in seiner Familie nicht dulden. Gender-„Ideologie“ will er aus den Schulen verbannen, wo in Zukunft wieder „christlich“ gelehrt werden sollte.
Der private Waffenbesitz wird erheblich gelockert – vor allem Großgrundbesitzer*innen sollen ihr Eigentum gegen Landlose verteidigen. Polizist*innen, die im Dienst töten, soll weitestgehende Straffreiheit zugesprochen werden. Gleichzeitig steigt mit dem sich in Brasilien ausbreitenden Hassdiskurs die Gewalt gegen Frauen, Indigene, Schwarze, LGBTQI*, Landlose und sozialen Bewegungen und alle, die in dem erzreaktionären Weltbild der Regierung und ihrer Unterstützer keinen Platz haben. Zugang zu öffentlichen Güter wird abgebaut. Die Regierung beabsichtigt, Rente, Bildung und Gesundheitswesen möglichst privat zu organisieren. Die Liste der sich anbahnenden und drohenden Untaten der Regierung Bolsonaro & Konsorten ist lang.
Währenddessen erklären deutsche Konzerne und Institutionen öffentlich ihre Unterstützung für die Bolsonaro-Regierung. Profit scheint ihnen wichtiger als die Menschenrechte und Demokratie zu sein. Dagegen protestieren wir mit aller Schärfe.
Vor genau einem Jahr, am 14. März 2018, wurde in Rio de Janeiro die Schwarze, lesbische, linke Stadträtin aus der Favela Maré, Marielle Franco, in ihrem Auto, zusammen mit ihrem Fahrer Anderson Gomes, mit mehreren Kugeln regelrecht hingerichtet. Die Waffe war deutschen Fabrikats: Heckler & Koch.
Aufrufer*innen: Fórum Resiste Brasil – Berlin, Brasilien Initiative Berlin, FDCL, Kooperation Brasilien – KoBra, KURINGA, Bloque Latinoamericano Berlin, Brasilien Initiative Freiburg, Dachverband der Kritischen Aktionäre, FIAN, Anastácia Berlin, RefrACTa Coletivo Brasil-Berlim, Mash-Up Multigender / Multiworld, ASW, Gira – Festival de Resistência, Internationale Liga für Menschenrechte

Polizeiliche Anmeldung ist erfolgt.

***

Ato e manifestação: „Protesto contra o governo Bolsonaro no Brasil e seus apoiadores na Alemanha“
Quinta-feira 14 Março 2019
15:30 às 16:15 – Manifestação: “Protesto contra as empresas alemãs que apoiam o governo Bolsonaro”, em frente ao prédio da BDI e DIHK (do outro lado da rua)
Breitestr. 29, 10178 Berlin
16:15 às 16:30 – Passeata com os participantes, da Breitestr. 29 até a Embaixada do Brasil, Wallstraße 57, 10189 Berlin
16:30 às 17:30 – Manifestação “Marielle Presente – em memória ao assassinato de Marielle Franco há exatamente um ano. Protesto contra a repressão de mulheres e homens negros, dos indígenas, dos quilombolas, da comunidade LGBTQI*, dos sem-terra e dos movimentos sociais
17:30 – Encerramento da manifestação/passeata

Quem quiser dar uma fala no ato, favor mandem mensagem alguns dias com antecedência à: usupperberlin[ätt]gmail.com, OBRIGADO.

Ato e manifestação: Protesto contra o governo Bolsonaro no Brasil e seus apoiadores na Alemanha
A democracia e os direitos humanos estão ameaçados no Brasil. Desde 1. de janeiro Jair Bolsonaro é presidente e, juntamente com seus/suas ministros/as, ele implementa uma política de ataque à democracia e ao estado e suas políticas sociais. Os direitos humanos são considerados um entrave e os planos são suprimir ou, pelo menos, enfraquecer os programas de proteção desses direitos e de seus defensores. Seu objetivo é “acabar de uma vez por todas” com as formas de ativismo social, colocar na prisão seus adversários ou forçá-los ao exílio. Os territórios indígenas e quilombolas devem ser abertos à exploração econômica de interesse do capital, os pequenos produtores futuramente terão cada vez menos chances contra o agrobusiness em seu governo. Bolsonaro já expressou também que as mulheres deveriam ocupar uma posição secundária na sociedade, que negros e índios seriam preguiçosos e que não toleraria gays em sua família. Sua intenção é banir a “ideologia” de gênero das escolas, onde futuramente apenas os valores “cristãos” devem ser ensinados.
A posse privada de armas de fogo foi consideravelmente facilitada – especialmente os grandes proprietários de terra devem defender suas propriedades contra os sem-terra. Os policiais que matam em serviço poderão ser poupados em grande escala, de terem que responder por estes atos. Ao mesmo tempo, com o discurso do ódio se espalhando pelo país, a violência está aumentando contra as mulheres, indígenas, negros, LGBTQI *, os sem-terra e movimentos sociais e todos aqueles que não têm lugar na visão de mundo arquetípica do governo e seus apoiadores. O acesso a bens públicos está sendo reduzido. O governo pretende organizar pensões, educação e o sistema de saúde da forma mais privada possível. A lista de crimes iminentes e ameaçadores do governo Bolsonaro & Co. é longa.
Enquanto isso empresas e instituições alemãs declaram abertamente seu apoio ao governo Bolsonaro. O lucro parece ser mais importante para eles do que os direitos humanos e a democracia. É contra isso que protestamos com toda veemência.
Há exatamente um ano, em 14 de Março de 2018, a vereadora de esquerda Marielle Franco, negra, lésbica, originária da Favela da Maré, foi sem nenhuma dúvida executada, junto com seu motorista Anderson Gomes. Os vários disparos partiram de uma arma de fabricação alemã. A marca se chama Heckler & Koch.

Quem são as entidades que convocam: Fórum Resiste Brasil – Berlin, Brasilien Initiative Berlin, FDCL, Kooperation Brasilien – KoBra, KURINGA, Bloque Latinoamericano Berlin, Brasilien Initiative Freiburg, Dachverband der Kritischen Aktionäre, FIAN, Anastácia Berlin, RefrACTa Coletivo Brasil-Berlim, Mash-Up Multigender / Multiworld, ASW, Gira – Festival de Resistência, Internationale Liga für Menschenrechte

Veranstalter