Datum/Zeit: Donnerstag, 19. September 19.30 Uhr
Ort: Versammlungsraum Mehringhof, Gneisenaustr. 2a, 3. Aufgang, 1. Stock, 10961 Berlin
Präsenz-Veranstaltung mit konsekutiver Übersetzung DE-PT und PT-DE. Die Teilnahme ist kostenlos.
Amelinha Teles ist eine brasilianische Feministin, die sich seit Jahrzehnten sowohl gegen sexistische Gewalt als auch gegen die Straflosigkeit der Verbrechen der Militärdiktatur engagiert – wie Entführungen, Folter, Vergewaltigungen, Mord und Verschwindenlassen der Toten. Seit den 1980er Jahren war sie als Mitgründerin der União de Mulheres daran beteiligt, basisfeministische Netzwerke gegen sexistische Gewalt und Feminizide im ganzen Bundesstaat von São Paulo aufzubauen.
Weiterhin setzt sie sich für intersektionale feministische Allianzen insbesondere zusammen mit Bewegungen prekarisierter Gruppen ein. In den letzten Jahren haben sie und ihre Familie immer wieder öffentlich gegen die Glorifizierung der Militärdiktatur durch Präsident Bolsonaro Stellung bezogen. Sie selbst war im Widerstand gegen die Diktatur aktiv und wurde nach ihrer Verhaftung in den 1970er Jahren zusammen mit ihren Familienangehörigen Opfer von Folter.
Wir wollen in der Veranstaltung von Amelinha etwas über feministische Politiken und Bündnisse gegen die extreme Rechte in Brasilien erfahren – unter der Regierung Bolsonaro (2019-2022) und seitdem. Und wir wollen mit ihr in einen offenen Austausch über feministisch-antifaschistische Strategien treten.
Veranstaltet von: Freund*innen von Amelinha, FDCL und Buchladen Schwarze Risse
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Nunca mais?! Estratégias feministas contra a extrema-direita no Brasil
Hora: Quinta-feira, 19 de setembro, 19h30
Local: Sala de reuniões Mehringhof, Gneisenaustr. 2a, 3.ª escada, 1.º andar, 10961 Berlim
Evento presencial com tradução consecutiva DE-PT e PT-DE. A participação é gratuita.
Amelinha Teles é uma feminista brasileira que há décadas luta contra a violência sexista e contra a impunidade dos crimes na ditadura militar, como sequestros, tortura, estupros, assassinatos e ocultamento de cadáveres. Desde a década de 1980, como co-fundadora da União de Mulheres, ela contribuiu construir redes feministas populares contra a violência sexista e os feminicidios.
Continua a lutar na defesa de alianças feministas interseccionais, particularmente junto aos movimentos periféricos. Nos últimos anos, ela e sua família têm repetidamente tomado uma posição pública contra a exaltação da ditadura militar pelo presidente Bolsonaro. Ela própria participou ativamente na
resistência contra a ditadura e foi vítima de tortura, juntamente com os seus familiares, durante sua prisão na década de 1970.
No evento com a Amelinha, queremos debater sobre políticas feministas e alianças contra a extrema-direita experimentadas no Brasil durante o governo Bolsonaro (2019-2022) e posteriormente. Queremos possibilitar uma troca aberta com ela sobre estratégias feministas-antifascistas.
Organizado por: Amiges da Amelinha, FDCL e Buchladen Schwarze Risse